domingo, 20 de outubro de 2013

Nossa Vida Eterna


 
 


Muitos de nós passamos a vida procurando algo a que se apegar, algo que irá durar. Procuramos meios de evitar o envelhecimento ou de nos tornarmos famosos ou ricos. Mas acabamos por perceber que a vida mortal é temporária. Os amigos e membros da família envelhecem e morrem, os famosos são logo esquecidos e a riqueza é gasta tão rapidamente quanto é ganha.
Nossa esperança e felicidade repousam no conhecimento de quem somos, de onde viemos e para onde vamos. Somos seres eternos, filhos espirituais de um Deus eterno. Nossa vida pode ser comparada a uma peça de três atos: vida pré-mortal (antes de virmos à Terra), vida mortal (nossa vida na Terra) e vida pós-mortalidade (onde vamos após a morte). Deus tem um plano para nossa vida desde o início do primeiro ato — um plano que, se seguido, fornece consolo e orientação agora, bem como salvação e felicidade eterna em nossa vida pós-mortalidade.
Entender o que vem a seguir pode nos ajudar a viver uma vida mais feliz agora e na eternidade.
Ele é o Pai de nosso espírito. Fomos criados à imagem Dele. Temos natureza e destino divinos.
Antes de nascer, vivíamos com Deus, o Pai de nosso espírito. Todas as pessoas na Terra são literalmente irmãos e irmãs na família de Deus.
Nossa vida na Terra tem propósito. Vir à Terra faz parte do plano de Deus para nós a fim de ganharmos um corpo físico e escolhermos entre o bem e o mal.
Nosso Pai Celestial enviou Seu Filho, Jesus Cristo, para ser nosso Salvador e mostrar-nos a maneira de viver de acordo com o plano de Deus.
Seguir o plano de Deus para nós é a maneira mais segura de encontrar felicidade e suportar os desafios da vida.
Nossa vida não termina quando morremos. Nossa vida futura é determinada pela maneira como vivemos agora.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Revista A Liahona de Outubro/2013

Revista mensal de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também conhecidos como mórmons ou Santos dos Últimos Dias.

A Liahona

Thomas S. Monson

Nossa Responsabilidade de Resgatar

Para os santos dos últimos dias, a necessidade de resgatar nossos irmãos e nossas irmãs que, por um motivo ou outro, deixaram de estar ativos na Igreja é algo que tem um significado eterno. Conhecemos pessoas assim que aceitaram o evangelho no passado? Se conhecemos, qual é nossa responsabilidade de resgatá-las?
Pensem nos idosos que estão sozinhos, nos que perderam o cônjuge e nos enfermos. Com muita frequência, eles são encontrados no árido e desolado deserto de isolamento chamado solidão. Quando a juventude se vai, quando a saúde se debilita, quando o vigor fenece, quando a luz da esperança se torna fraca e tremeluzente, eles podem ser socorridos e apoiados pela mão que ajuda e pelo coração que conhece a compaixão.
Existem, é claro, outros que precisam ser resgatados. Alguns se debatem com o pecado, ao passo que outros seguem errantes, com medo, apatia ou ignorância. Seja qual for o motivo, eles se isolaram da atividade na Igreja. E com quase toda certeza permanecerão perdidos a menos que seja despertado em nós, os membros ativos da Igreja, o desejo de resgatar e de salvar.

Alguém para Mostrar o Caminho

Há algum tempo recebi uma carta escrita por um homem que se afastou da Igreja. Ela exemplifica o que acontece com muitos de nossos membros. Depois de descrever como se tornou inativo, ele escreveu:
“Eu tinha tanto e agora tenho tão pouco. Estou infeliz e sinto como se tivesse fracassado em tudo. O evangelho nunca saiu de meu coração, mesmo que tenha saído de minha vida. Peço suas orações.
Por favor, não se esqueça de nós que estamos aqui fora, os santos dos últimos dias perdidos. Sei onde fica a Igreja, mas às vezes acho que preciso de alguém para me mostrar o caminho, para me encorajar, para afastar meus temores e para prestar testemunho para mim”.
Enquanto lia essa carta, meus pensamentos se voltaram para uma visita que fiz a uma das grandes galerias de arte do mundo: o famoso Museu Victoria e Albert, em Londres, Inglaterra. Ali, numa moldura magnífica, está uma obra-prima pintada em 1831 por Joseph Mallord William Turner. O quadro retrata nuvens escuras e carregadas e a fúria de um mar turbulento prenunciando perigo e morte. A luz de um navio que naufragava brilha ao longe. Em primeiro plano, agitado pelas vagas espumosas, há um grande bote salva-vidas. Os homens remam com vigor no bote salva-vidas que avança em meio à tempestade. Na praia vemos uma esposa com duas crianças, molhadas pela chuva e fustigadas pelo vento. Ansiosas, fixam o olhar na direção do mar. Em minha mente, abreviei o nome da pintura. Para mim, ela passou a se chamar Ao Resgate.1
Em meio às tormentas da vida, ronda o perigo. Homens e mulheres, rapazes e moças se encontram perdidos e encaram a destruição. Quem conduzirá os botes salva-vidas, deixando para trás o conforto do lar e da família, indo ao resgate?
Nossa tarefa não é insuperável. Estamos a serviço do Senhor. Temos direito à ajuda Dele.
Durante o ministério do Mestre, Ele chamou pescadores na Galileia para que deixassem suas redes e O seguissem, declarando: “Eu vos farei pescadores de homens”.2 Juntemo-nos às fileiras de pescadores de homens e de mulheres, oferecendo toda a ajuda que pudermos.
Temos o dever de estender a mão para resgatar aqueles que deixaram a segurança da atividade, a fim de que possam ser trazidos para a mesa do Senhor de modo a banquetearem-se em Sua palavra e desfrutar da companhia de Seu Espírito, “não [mais sendo] estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus”.3

O Princípio do Amor

Descobri que duas razões fundamentais são responsáveis em grande parte pelo retorno à atividade e pela mudança de atitude, hábitos e ações. Primeiro, as pessoas voltam porque alguém lhes mostrou suas possibilidades eternas e as ajudou a decidirem materializá-las. Os menos ativos não conseguirão se contentar com a mediocridade assim que virem que a excelência está ao alcance deles.
Segundo, outros voltam porque entes queridos ou “concidadãos dos santos” seguiram a admoestação do Salvador, amaram seu próximo como a si mesmos4 e ajudaram outros a realizar seus sonhos e suas ambições.
O catalisador desse processo foi e continuará a ser o princípio do amor.
De modo muito real, as pessoas que se perderam no mar agitado pela tempestade da pintura de Turner são bem semelhantes a muitos de nossos membros menos ativos que esperam o resgate que será efetuado por aqueles que conduzem os botes salva-vidas. Elas carregam no coração um anseio por socorro. Mães e pais oram por seus filhos. Esposas imploram ao céu para que o marido seja tocado. Às vezes, há filhos que oram pelos pais.
É minha oração que tenhamos o desejo de resgatar os menos ativos e de trazê-los de volta à alegria do evangelho de Jesus Cristo, para poderem partilhar conosco de tudo aquilo que sua plena integração tem a oferecer.
Estendamos a mão para resgatar os errantes que nos rodeiam: os idosos, os viúvos, os enfermos, os incapacitados, os menos ativos e aqueles que não estão guardando os mandamentos. Estendamos a eles a mão que ajuda e o coração que conhece a compaixão. Ao fazê-lo, levaremos alegria ao coração deles e teremos a rica satisfação que sentimos quando ajudamos alguém a trilhar o caminho que conduz à vida eterna.
(Mensagem da A Liahona de Outubro/2013)

sábado, 12 de outubro de 2013

Nunca Andamos Sozinhos

Nunca Andamos Sozinhos

PRESIDENTE THOMAS S. MONSON


Thomas S. Monson
Um dia olharão para trás, para suas dificuldades, e perceberão que Ele sempre esteve a seu lado.
Minhas queridas irmãs, o espírito que sentimos nesta noite é um reflexo de sua força, sua devoção e sua bondade. Citando o Mestre: “Vós sois o sal da terra (…). Vós sois a luz do mundo”.1
Ao refletir sobre minha oportunidade de falar a vocês, lembrei-me do amor que minha querida esposa, Francis, tinha pela Sociedade de Socorro. Durante toda a sua vida, ela serviu em muitos cargos na Sociedade de Socorro. Quando nós dois tínhamos 31 anos de idade, fui chamado para ser o presidente da missão canadense. Durante os três anos daquela designação, Francis presidiu todas as Sociedades de Socorro daquela vasta área, que abrange as províncias de Ontário e Quebec. Algumas de suas amizades mais chegadas foram fruto daquela designação, bem como dos muitos outros chamados que ela ocupou mais tarde na Sociedade de Socorro em nossa própria ala. Ela era uma fiel filha de nosso Pai Celestial, minha amada companheira e minha mais querida amiga. Sinto muita saudade dela, mais do que consigo expressar.
Eu também amo a Sociedade de Socorro. Testifico a vocês que ela foi organizada por inspiração e que é uma parte vital da Igreja do Senhor aqui na Terra. Seria impossível calcular todo o bem proveniente dessa organização e todas as vidas que foram abençoadas por causa dela.
A Sociedade de Socorro é composta de uma grande variedade de mulheres. Há aquelas de vocês que são solteiras — talvez estudando, talvez trabalhando — mas desenvolvendo uma vida plena e rica. Algumas de vocês são mães atarefadas de crianças pequenas. Outras perderam o marido por causa do divórcio ou da morte e estão enfrentando dificuldades para criar seus filhos sem a ajuda de um marido e pai. Algumas de vocês já criaram seus filhos mas perceberam que eles continuam a ter necessidade de sua ajuda. Há muitas de vocês que têm pais idosos que exigem um cuidado amoroso e só vocês podem oferecer.
Onde quer que estejamos na vida, há momentos em que todos nós temos desafios e dificuldades. Embora eles sejam diferentes para cada um de nós, são comuns a todos.
Muitos dos desafios que enfrentamos existem porque vivemos neste mundo mortal, povoado por todo tipo de pessoas. Às vezes, perguntamos em desespero: “Como posso manter os olhos fitos no celestial enquanto navego por este mundo telestial?”
Haverá ocasiões em que vocês percorrerão um caminho cheio de espinhos e repleto de dificuldades. Haverá ocasiões em que vocês se sentirão distantes — até isoladas — Daquele que concede todas as boas dádivas. Vocês se preocupam, achando que caminham sozinhas. O temor substitui a fé.
Quando vocês se virem nessas circunstâncias, peço que se lembrem de orar. Adoro as palavras do Presidente Ezra Taft Benson a respeito da oração. Ele disse:
“Durante toda a minha vida, o conselho de confiar na oração foi valorizado acima de quase todos os outros conselhos que (…) recebi. Ele se tornou uma parte integral de mim: uma âncora, uma constante fonte de forças e a base de meu conhecimento das coisas divinas. (…)
Embora surjam revezes, na oração podemos encontrar consolo e segurança, porque Deus transmite paz à alma. Essa paz, esse espírito de serenidade, é a maior das bênçãos da vida”.2
O Apóstolo Paulo admoestou:
“As vossas petições sejam (…) conhecidas diante de Deus. (…)
E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus”.3
Que gloriosas promessas! É a paz que buscamos, é por ela que ansiamos.
Não fomos colocados aqui na Terra para caminhar sozinhos. Que extraordinária fonte de força, poder e consolo está disponível para cada um de nós. Aquele que nos conhece melhor do que nós mesmos, Aquele que vê o quadro total e que conhece o fim desde o princípio assegurou-nos de que estará a nosso lado para nos ajudar se simplesmente pedirmos. Temos a promessa: “Orai sempre e sede crentes; e todas as coisas contribuirão para o vosso bem”.4
À medida que nossas orações ascendem ao céu, não esqueçamos as palavras ensinadas pelo Salvador. Quando Ele enfrentou a excruciante agonia do Getsêmani e da Cruz, orou ao Pai, dizendo: “Não se faça a minha vontade, mas a tua”.5 Por mais difícil que seja, às vezes, cabe a nós também confiar que o Pai Celestial sabe melhor como e quando e de que modo prover a ajuda que buscamos.
Adoro estas palavras do poeta:
Não sei por quais métodos raros
Mas isto eu sei: Deus responde as orações.
Sei que Ele deu Sua Palavra
Que me diz que a oração é sempre ouvida
E será respondida, cedo ou tarde,
Então oro e espero serenamente.
Não sei se a bênção pedida
Virá da maneira que imaginei,
Mas deixo minhas orações aos cuidados Dele
Que é mais sábio do que eu,
Com a certeza de que Ele atenderá meu pedido
Ou me enviará uma resposta bem mais abençoada.6
Evidentemente, a oração não é apenas para os momentos de dificuldades. As escrituras nos dizem muitas vezes que devemos “orar sempre”7 e manter uma oração no coração.8 As palavras de um hino conhecido e favorito servem bem para perguntarmos a nós mesmos todos os dias: “Com fervor fizeste a prece?”9
Junto com a oração para ajudar-nos a lidar com nosso mundo frequentemente difícil, contamos com o estudo das escrituras. As palavras de verdade e inspiração encontradas em nossas quatro obras-padrão são um tesouro muito valioso para mim. Nunca me canso de lê-las. Sinto-me elevado espiritualmente sempre que examino as escrituras. Essas palavras sagradas de verdade e amor orientam minha vida e me apontam o caminho para a perfeição eterna.
Ao ler e ponderar as escrituras, sentimos os doces sussurros do Espírito para nossa alma. Podemos encontrar respostas para nossas dúvidas. Aprendemos a respeito das bênçãos que advêm por cumprirmos os mandamentos de Deus. Adquirimos um testemunho seguro de nosso Pai Celestial e de nosso Salvador, Jesus Cristo, e do amor Deles por nós. Quando o estudo das escrituras é aliado a nossas orações, podemos ter a certeza de que o evangelho de Jesus Cristo é verdadeiro.
O Presidente Gordon B. Hinckley disse o seguinte: “Que o Senhor abençoe cada um de nós aqui para que nos banqueteemos em Suas santas palavras e tiremos delas a força, a paz e o conhecimento ‘que excede todo o entendimento’ (Filipenses 4:7)”.10
À medida que nos lembramos de orar e reservamos um tempo para voltar-nos para as escrituras, nossa vida será infinitamente mais abençoada e nossos fardos serão aliviados.
Gostaria de compartilhar com vocês o relato de como nosso Pai Celestial respondeu à oração e súplica de uma mulher e proporcionou-lhe a paz e a segurança que ela buscava tão desesperadamente.
As dificuldades de Tiffany começaram quando ela recebeu visitas em sua casa no Dia de Ação de Graças e depois novamente no Natal. O marido havia terminado a faculdade de medicina e estava então no segundo ano da residência médica. Devido às longas horas de trabalho que lhe eram exigidas, ele não podia ajudá-la tanto quanto ambos gostariam, então a maior parte do que era preciso ser feito durante aquela época festiva ficou aos cuidados de Tiffany, além da tarefa de cuidar dos quatro filhos pequenos. Ela estava ficando sobrecarregada quando então ficou sabendo que uma pessoa que lhe era querida estava com câncer. O estresse e a preocupação começaram a pesar em sua vida, e ela caiu em um período de desânimo e depressão. Buscou ajuda médica, mas nada mudou. Seu apetite desapareceu, e ela começou a perder peso, algo que a sua compleição delicada mal podia suportar. Buscou paz nas escrituras e orou para ser libertada da tristeza que a acometia. Quando nem a paz nem a ajuda pareciam vir, ela começou a sentir-se abandonada por Deus. Sua família e seus amigos oraram por ela, tentando desesperadamente ajudar. Levaram-lhe seus pratos favoritos, tentando mantê-la fisicamente saudável, mas ela só conseguia engolir pedacinhos e não conseguia terminar de comer.
Num dia particularmente difícil, uma amiga tentou em vão animá-la com pratos que ela sempre havia adorado. Quando nada funcionou, a amiga disse: “Deve haver alguma coisa que lhe pareça boa”.
Tiffany pensou um pouco e disse: “A única coisa em que consigo pensar que me parece bom é pão feito em casa”.
Mas não havia nenhum à mão.
Na tarde seguinte, a campainha da casa de Tiffany tocou. O marido, que por acaso estava em casa, foi atender à porta. Quando voltou, trazia um pão feito em casa. Tiffany ficou admirada quando ele disse que havia sido entregue por uma mulher chamada Sherrie, que eles mal conheciam. Ela era amiga da irmã de Tiffany, Nicole, que morava em Denver, Colorado. Sherrie havia sido brevemente apresentada a Tiffany e ao marido, vários meses antes, quando Nicole e sua família passaram o Dia de Ação de Graças com Tiffany. Sherrie, que morava em Omaha, tinha ido até a casa de Tiffany com Nicole.
Então, meses mais tarde, com o delicioso pão na mão, Tiffany ligou para sua irmã, Nicole, para lhe agradecer por ter enviado Sherrie numa missão de misericórdia. Em vez disso, ficou sabendo que Nicole não havia pedido que ela fizesse aquela visita e nem tinha conhecimento disso.
O restante da história se revelou quando Nicole ligou para sua amiga Sherrie, a fim de descobrir o que a havia levado a entregar aquele pão. O que ela descobriu foi uma inspiração para ela, para Tiffany e para Sherrie — e é uma inspiração para mim.
Naquela manhã em que ela entregou o pão, Sherrie foi inspirada a fazer dois pães, em vez de apenas um, como ela tinha planejado. Disse que se sentiu inspirada a levar o segundo pão consigo no carro naquele dia, embora não soubesse o motivo disso. Depois do almoço na casa de uma amiga, sua filha de um ano começou a chorar, tendo que ser levada para casa a fim de tirar uma soneca. Sherrie hesitou quando teve o inconfundível sentimento de que precisava entregar aquele pão extra para a irmã de Nicole, Tiffany, que morava a 30 minutos, do outro lado da cidade, e que ela mal conhecia. Tentou racionalizar e afastar o pensamento, querendo levar para casa a filha, que estava muito cansada, e sentido-se meio sem graça de entregar um pão a uma pessoa quase desconhecida. No entanto, o sentimento de que deveria ir à casa de Tiffany foi tão forte que ela atendeu à inspiração.
Quando chegou, o marido de Tiffany atendeu à porta. Sherrie lembrou a ele que ela era a amiga de Nicole, que ele havia conhecido rapidamente no Dia de Ação de Graças, entregou-lhe o pão e foi embora.
O que aconteceu foi que o Senhor enviou uma pessoa praticamente desconhecida para o outro lado da cidade a fim de entregar não apenas o tão desejado pão caseiro, mas também uma clara mensagem de amor para Tiffany. O que aconteceu a ela não pode ser explicado de nenhuma outra forma. Ela tinha uma necessidade urgente de sentir que não estava sozinha, que Deus estava ciente dela e que não a havia abandonado. Aquele pão — exatamente aquilo que ela queria — foi-lhe entregue por alguém que ela mal conhecia, alguém que não tinha conhecimento de suas necessidades, mas que ouviu os sussurros do Espírito e seguiu a inspiração. Ficou óbvio para Tiffany que seu Pai Celestial estava ciente de suas necessidades e que a amava o suficiente para enviar-lhe ajuda. Ele tinha respondido a seu clamor por alívio.
Minhas queridas irmãs, seu Pai Celestial as ama — ama a cada uma de vocês. Esse amor nunca muda. Não é influenciado por sua aparência, por suas posses ou pela quantia de dinheiro que vocês têm em sua conta bancária. Não muda por causa de seus talentos ou de sua capacidade. Ele simplesmente está lá. Está lá para vocês quando estiverem tristes ou felizes, desanimadas ou esperançosas. O amor de Deus está lá para vocês, quer sintam que o mereçam ou não. Ele está sempre lá, simples assim.
Ao buscarmos nosso Pai Celestial por meio de fervorosa e sincera oração e de ardoroso e dedicado estudo das escrituras, nosso testemunho será fortalecido e criará raízes mais profundas. Conheceremos o amor de Deus por nós. Compreenderemos que nunca caminhamos sozinhos. Prometo a vocês que um dia olharão para trás, para suas dificuldades, e perceberão que Ele sempre esteve a seu lado. Sei que isso é verdade com o falecimento de minha companheira eterna — Frances Beverly Johnson Monson.
Deixo-lhes a minha bênção. Deixo com vocês minha gratidão por todo o bem que vocês fazem e pela vida que levam. É minha oração que vocês sejam abençoadas com todas as boas dádivas, em nome de nosso Salvador e Redentor, sim, Jesus Cristo, o Senhor. Amém.
Reunião Geral da Sociedade de Socorro de Outubro de 2013.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Conferência Geral de outubro de 2013


Leia, ouça as mensagens inspiradas da Conferência Geral e assista ao vídeo .




Os discursos da conferência geral estarão disponíveis nos formatos de texto (formato PDF), vídeo (formato mp4 em 360, 720 e 1080 dpi) e áudio (mp3 e m4b) para acessar on line ou baixar para uso em seu lar.